O concurso deste ano celebra os 200 anos do falecimento do virtuoso oboísta italiano Giuseppe Ferlendis, que se radicou em Lisboa em 1802, vindo aí a falecer em 1810. Nascido em 1755, Ferlendis teve três filhos que se tornaram também grandes intérpretes de oboé. Obteve grande reconhecimento na sua época, tendo sido oboísta da Capela de Salzburgo (1777) e realizado concertos por toda a Europa. Tornou-se também famoso por ser o primeiro oboísta a tornar o corne inglês como um instrumento solista. Samuel Bastos, 23 anos, natural de Oliveira, Barcelos, ingressou, aos dez anos de idade, no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, tendo em 2005 concluído o 8º grau de oboé na classe do professor José Fernando Silva, obtendo a classificação máxima.
No ano 2005/2006 estudou na Escola Superior de Música, tendo frequentado masterclasses de oboé e sido laureado com vários prémios nacionais e internacionais. Integrou já várias orquestras e colaborou com diversos agrupamentos musicais em Portugal e no estrangeiro. Bolseiro de várias instituições, prossegue actualmente os seus estudos na Zürcher Hochschule der Kunste (Suiça) na classe dos professores Marc Kissoczy (direcção de orquestra), Martin Frutiger (corne inglês) e Thomas Indermuhle (oboé). É membro da Orchester-Akademie Pernhauns Zürich e colabora regularmente com a Orquestra de Câmara Portuguesa.