Acompanhado pelo Presidente da Junta de Freguesia, José Silva, restantes elementos da autarquia, presidentes de Junta de outras freguesias e pela da população, Miguel Costa Gomes começou por descerrar a placa inaugural da rotunda, seguindo-se a inauguração da nova casa mortuária e da sede das associações, localizadas nas antigas instalações da Casa do Povo.
Após a bênção destes espaços pelo pároco da freguesia, o Presidente da Câmara e a população puderam apreciar os novos equipamentos e verificar as capacidades de espaço para as associações.
Depois, o Presidente da Câmara foi convidado a visitar o alargamento do cemitério, uma obra necessária que implicou a aquisição de um terreno por 75 mil euros, pago pelo Município e reivindicado há mais de duas décadas pela Junta de Freguesia.
Por fim, foi inaugurada a nova Praça S. Pedro, um espaço de lazer novo e bem organizado, situado no coração da freguesia e que colheu a simpatia de toda a população. O espaço tem uma “eira” para convívios, espetáculos e encontros, mesas e bancos de pedra e um assador pronto a ser usado por quem quiser.
No seu discurso perante a população, José Silva disse que os investimentos agora realizados eram, há muito, desejados pela população, como o terreno para o cemitério.
O Presidente da Junta afirmou que foi possível avançar com estas obras porque o atual executivo municipal deu a possibilidade de mostrar “que as freguesias podem fazer” obra. Quer através da atribuição de subsídio para as obras ou para a aquisição de terrenos, quer através do protocolo que transfere 200% do valor do Fundo de Financiamento das Freguesias para as freguesias, a Câmara Municipal tem dado às Juntas meios financeiros que lhes permitem trabalhar.
Referindo-se à reforma administrativa que levou à agregação de freguesias, José Silva diz que esta é “triste e lamentável reforma”, afirmando: “não somos os coveiros das freguesias”.
O Presidente da Câmara elogiou o trabalho desenvolvido pela Junta de Alvito S. Pedro ao longo do tempo e pela atenção permanente às necessidades dos cidadãos, exemplificando com a qualidade das obras acabadas de visitar.
Miguel Costa Gomes reiterou a abertura da Câmara à população como uma conquista importante, afirmando que “acabou a política de chapéu na mão”. Com “o nosso modelo de gestão municipal, as Juntas são tratadas por igual”. E acrescentou: “Temos de respeitar a vontade popular e ver nos presidentes de Junta parceiros na ligação aos cidadãos”. Por isso, “criámos o protocolo dos 200%, que dão mais facilidades e mais autonomia às Juntas de Freguesia”.
Quanto a outros apoios para obras, o Presidente da Câmara afirmou a disponibilidade do Município para comparticipar financeiramente, mas lembrou os constrangimentos ao investimento impostos pela Lei dos Compromissos.
Por fim, Miguel Costa Gomes voltou a manifestar a sua total oposição à reforma administrativa, afirmando que a nova lei “foi feita de régua e esquadro sem pensar nas especificidades de cada freguesia, na sua cultura, nas suas tradições”.
A festa continuou na Praça S. Pedro, com música folclórica, lanche convívio, animação e uma desfolhada minhota.