A cerimónia foi presidida pelo Tenente Coronel Bruno Neves, da Escola Prática dos Serviços, da Póvoa de Varzim, e contou com a presença do Vice Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Domingos Pereira, do Presidente da Assembleia Municipal, Duarte Nuno Pinto, do Coronel João Paulo Amado Vereda, Presidente do Núcleo de Braga da Liga dos Combatentes, de vários elementos da Liga dos Combatentes, entre outros representantes de diversas instituições.
A cerimónia começou com a deposição de uma coroa de flores no monumento e homenagem aos mortos em combate, seguindo-se do “toque de silêncio” e o toque de “homenagem aos mortos em combate”, executados por uma força militar da Escola Prática dos Serviços, e uma prece pelo capelão Guilherme Peixoto.
Após este ato, foi executado o toque de “alvorada”, pretendendo significar “um hino de esperança e fé na convicção de que o esforço e sacrifício dos nossos camaradas não foram em vão”.
Seguidamente o Coronel João Paulo Amado Vereda leu uma mensagem do Presidente da Liga dos Combatentes, Tenente General Joaquim Chito Rodrigues, onde foi reafirmado que a Liga é herdeira “dos valores materiais e imateriais de uma História escrita por soldados” que deram tudo de si, “na lama de Flandres e no capim de África”. “A Liga dos Combatentes não esquece nem esquecerá” o esforço do soldado português ao longo da História.
Foi também lida uma mensagem do Presidente da República, Comandante Supremo das Forças Armadas, que afirmou que com esta homenagem “cumprimos o dever de manter viva a memória e o esforço dos combatentes” nos campos de batalha da Flandres e de África.
Na sua mensagem, o Presidente da República referiu a falta de condições do país para entrar no conflito da Grande Guerra, mas “fica o exemplo de coragem do amor à Pátria do soldado português”, que sempre honrou a presença portuguesa.
Por isso, referiu ainda na mensagem, “A memória da Grande Guerra deve constituir-se como tributo ao soldado português. Portugal não os esquece”.
Após a leitura das mensagens, foi descerrada uma lápide evocativa desta cerimónia.
A cerimónia foi uma iniciativa do Ministério da Defesa e decorreu em dois tempos: primeiro nas capitais de Distrito (realizada no dia 18 de outubro) e depois nas cidades onde existam monumentos aos combatentes da Grande Guerra, como é o caso de Barcelos. Existem no país 115 desses monumentos.
A participação portuguesa na Grande Guerra mobilizou cerca de 105 mil efetivos, distribuídos pelos teatros de operações da Europa e da África, registando-se milhares de mortos, feridos e prisioneiros.