De entrada livre, o evento mantém a fórmula da última edição, com os concertos no exterior do Teatro Gil Vicente (Largo Dr. Martins Lima) e as sessões de free jazz na Frente Ribeirinha da Azenha.
Este ano, o Jazz ao Largo apresenta um cartaz de luxo com alguns dos melhores da atualidade do jazz nacional e europeu, contando com as atuações de Maria João / Ogre – Electric Trio, Jade, Jake McMurchie, Julian Sartorius e Lokomotiv, de Carlos Barretto.
Esta edição traz como novidade a apresentação do filme “Sherlock Jr.”, de Buster Keaton, que será musicado ao vivo pelo NIB – Núcleo de Improvisação Barcelense.
O NIB é um projeto de músicos de Barcelos, formado por Ricardino Lomba (eletrónicas), José Moutinho (guitarra), Helena Silva (violino) e Filipe Coelho (esculturas sónicas), que vai protagonizar um espetáculo único, criando música improvisada em tempo real sobre o referido filme. Este espetáculo inédito vai abrir a terceira edição do Jazz ao Largo, no dia 12, pelas 21h30, no Largo Dr. Martins Lima.
A programação prossegue com os concertos no exterior do Teatro Gil Vicente de Lokomotiv (dia 13), Jade (dia 14) e Maria João / Ogre Electric Trio (dia 15), que começam às 22h00.
A Frente Ribeirinha da Azenha volta a ser palco de sessões de free jazz, durante a tarde, com início às 17h00, por onde irão passar Jake McMurchie (dia 15) e Julian Sartorius (dia 16), que encerra o evento.
À semelhança dos anos anteriores, o Jazz ao Largo oferece ainda um workshop de improvisação, liderado por Jake McMurchie, que conta no seu curriculum com nomes como Portishead, Massive Attack e a National Youth Jazz Orchestra, dos quais foi músico de sessão. O workshop está marcado para dia 15, às 15h00, sendo que os interessados se podem inscrever através do e-mail jazzaolargo@gmail.com.
Organizado pelo Município de Barcelos, o Festival Jazz ao Largo é uma ideia da Associação Burgo Divertido.
Informação sobre os artistas
NIB plays Buster Keaton
O Núcleo de Improvisação Barcelense junta-se nesta noite à ZOOM Cineclube, para apresentar um projecto inédito para o festival Jazz ao Largo. O NIB propõe-se criar música improvisada em tempo real, para o filme “Sherlock Jr.” de Buster Keaton. Ricardino Lomba (sintetizadores), José Moutinho (guitarra), Filipe Coelho (esculturas sónicas) e Helena Silva (violino) serão os intervenientes sonoros deste momento singular.
Lokomotiv
Com 20 anos de existência, os Lokomotiv são um dos mais históricos grupos de jazz portugueses. Carlos Barretto (contrabaixo), José Salgueiro (Bateria) e Mário Delgado (Guitarra) irão apresentar o seu mais recente disco, “Gnosis”. Entre melodias melancólicas e distorções dissonantes, os Lokomotiv prometem apresentar-se como uma máquina possante, elástica e bem oleada.
Jade
O projecto do Inglês Nick Malcolm apresenta-se em Portugal pela primeira vez, para um concerto de estreia de Jade. A banda de Bristol conta, nos seus integrantes, com nomes como Will Harris (Contrabaixo), Ric Yarborough (Bateria e Samples) e Jake McMurchie (Saxofones). Jade junta a improvisação contemporânea, diluída numa electrónica experimental. Com o seu tema de apresentação,”1916″, conquistaram os amantes de jazz pelo mundo fora.
Jake McMurchie Solo
O Saxofonista Jake McMurchie chega ao Jazz ao Largo para apresentar uma performance única no seu percurso – um concerto a solo. Jake é conhecido pelas suas participações com as bandas de Bristol, Portishead e Get the Blessing, tendo sido, ao longo da sua vida, músico de sessão de variados nomes internacionais. Com os Get the Blessing, ganhou o prémio de álbum do ano pela BBC Jazz Awards. Para além do concerto, Jake McMurchie estará em Barcelos para um workshop sobre improvisação, com entrada livre.
Maria João / Ogre Electric Trio
Os OGRE cruzam o jazz com a música electrónica. Este projecto da cantora Maria João inclui ainda a participação de João Farinha (fender rhodes e sintetizadores) e André Nascimento (electrónica e teclados). Uma banda com instrumentação invulgar e uma abordagem artística singular, que leva o público numa travessia pelo mundo dos sons, saltando fronteiras entre o digital e o analógico.
Julian Sartorius
Nascido na Suíça, Julian Sartorius iniciou as suas lições de bateria com apenas 5 anos de idade, tendo o ritmo como elemento distintivo do seu percurso. Revelando um infindável mundo de possibilidades sonoras a partir da sua bateria preparada, o músico estende as fronteiras do hip-hop, da música contemporânea e de uma forma única de electrónica abstracta. Foi colaborador de Mathew Herbert, Shahzad Ismaily, Fred Frith e muitos outros, e tem corrido mundo em tours a solo ou como músico convidado.