Depois de um ano de pausa, devido à pandemia, Barcelos voltou a receber, ao longo dos dias 19 e 24 de julho, o mais influente festival de circo contemporâneo do país, o Vaudeville Rendez-Vous, e mais uma vez foi um sucesso.
Durante três dias, a Praça dos Poetas e a Praça Francisco Sá Carneiro receberam os espetáculos de circo ao vivo e, no Parque da Cidade e no Pavilhão Municipal, ao longo da semana, decorreram as oficinas de criação e o workshop de skate, respetivamente.
O evento, promovido pelo Teatro da Didascália, reuniu várias pessoas, com todas as regras de segurança, de acordo com a Direção-Geral de Saúde, que puderam apreciar a grandeza de movimentos dos acrobatas, o desafio permanente do trapézio, os gestos humanos em sintonia com a dança e a música.
Esta edição, em Barcelos, iniciou com as oficinas de criação e o workshop de skate. Depois, no dia 22, teve lugar o espetáculo ‘Roll With It’, de Dulce Duca, que combinou skate, malabares, teatro, música e pintura ao vivo. Mais tarde, os ‘Otus Extracts’ recorreram ao circo, ao teatro físico, ao movimento e à técnica clown.
No dia 23, foi a vez de ‘Espera’, um espetáculo de acrobacias, tomar conta da Praça dos Poetas com os acrobatas a se tornarem artesãos do movimento. E, à noite,‘BAÏNA][NA]’, uma estreia nacional do coletivo G. Bistaki, que nos convidaram a atravessar o lugar como heras, numa viagem coreográfica e musical surpreendente.
A encerrar o Festival, no dia 24,‘Là-bas’, de Étienne Tribu, vencedor da bolsa de criação Vaudeville Rendez-Vous; ‘Rizoma’, de Rita Carmo Martins; e, por último, a performance ‘Random’ trazida pelo duo Joel Marti e Pablo Molin, uma estreia nacional que trouxe equilíbrio, contorção, corda bamba, dança, teatro e diálogos perturbadores.
O Vaudeville Rendez-Vous decorreu entre 19 e 24 de julho em Barcelos, Braga, Guimarães e Vila Nova de Famalicão, cidades que integram o Quadrilátero Urbano.
Criado e organizado pelo Teatro da Didascália, o evento contou com treze espetáculos, vinte e oito apresentações, duas estreias absolutas, cinco estreias nacionais, afirmando, mais uma vez, o seu compromisso de valorização e projeção do circo contemporâneo.
Este projeto é cofinanciado pelo Programa Operacional Regional do Norte, Norte 2020, através do Portugal 2020 e do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).