A cidade de Barcelos acolheu hoje a Assembleia Geral da APTCVC – Associação Portuguesa de Cidades e Vilas de Cerâmica, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Após a vereadora, Elisa Braga, em representação do município de Barcelos, ter dado as boas-vindas aos representantes de cada cidade, os elementos da Assembleia elegeram o novo Conselho Consultivo e aprovaram o plano Anual de Atividades e Orçamento 2023. Na agenda de trabalhos também constou a aprovação das normas de atribuição de condecorações e o valor da quota ordinária anual.
Aprovada a adesão de Coimbra, Albergaria-a-Velha e Loulé
Criada em 2018, a Associação Portuguesa de Cidades e Vilas de Cerâmica (APTCVC) tem vindo a crescer em número de adesões, sendo agora constituída por 26 municípios portugueses, já que hoje mesmo foi aprovada a adesão das cidades de Coimbra, Albergaria-a-Velha e Loulé.
De entre os principais objetivos desta associação, destacam-se promover e incentivar o desenvolvimento económico, turístico e patrimonial dos territórios com larga expressão de cerâmica, contribuindo assim para o reforço da identidade cultural e preservação da memória coletiva. A entidade visa também promover nacional e internacionalmente a defesa, preservação e promoção do património cultural associado à atividade cerâmica.
A Associação Cidades e Vilas Cerâmicas Portuguesas teve como como fundadores, em 2018, 14 municípios, a saber: Alcobaça, Aveiro, Barcelos, Batalha, Caldas da Rainha, Ílhavo, Mafra, Montemor-o-Novo, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Tondela, Viana do Alentejo, Viana do Castelo e Vila Nova de Poiares. Posteriormente foram integrados os municípios de Oliveira do Bairro, Porto de Mós, seguidos de Leiria e Condeixa, em 2021. Em 2022 foi a vez da adesão dos municípios de Estremoz, Fundão, Loures e Vila Real.
A APTCVC integra o Agrupamento Europeu de Cidades Cerâmicas (AeuCC), que engloba mais de 120 cidades em sete países europeus: Alemanha (10 cidades); Espanha (29); França (10); Itália (46); Portugal (18); Roménia (12) e República Checa (três). Este agrupamento visa desenvolver intercâmbios e a cooperação transnacional no domínio da arte e do artesanato cerâmico, principalmente para criar coesão social e económica, desenvolvendo projetos e serviços para os interlocutores deste sector, no quadro das novas políticas europeias para os territórios.