Arrancou hoje a empreitada do fecho da Circular Urbana de Barcelos, uma obra ansiada há décadas, e que vai dar resposta ao escoamento de trânsito, melhorando a mobilidade de entrada e saída de Barcelos.
Na assinatura do auto de consignação da empreitada, o Presidente da Câmara demonstrou a sua alegria por estar a “cumprir mais um compromisso eleitoral”. Mário Constantino Lopes sublinhou que “esta é uma obra decisiva para o concelho de Barcelos. Considero mesmo que é a obra mais importante do nosso mandato, porque vai permitir desbloquear, em termos de trânsito, uma situação que é cada vez mais aflitiva e conflituante, e que perdura há mais de 20 anos. Recordo-me que, quando se iniciou a variante, Barcelos era dado como exemplo em termos de mobilidade. Depois, ficamos 20 anos à espera de concluir cerca de 3 km de estrada. Agora, finalmente estamos a cumprir um dos nossos desígnios, numa obra que, em termos de investimento público em rede viária, é a maior de sempre do orçamento camarário”. Mário Constantino Lopes realçou mais uma nota: “ao avançarmos com esta empreitada, estamos a corresponder aos anseios, não só da população do concelho, como de milhares de automobilistas que há décadas sofrem de grandes constrangimentos. Este é, pois, um marco importante para a Câmara Municipal, para o Concelho e para os Barcelenses, pois estamos a recuperar o tempo perdido”.
Fecho da Circular Urbana custa 9 milhões de euros
Na cerimónia de assinatura do auto de consignação, marcaram presença os projetistas da obra e elementos da Infraestruturas de Portugal, entidade que também vai acompanhar e fiscalizar toda a empreitada. Em nome da IP, Carlos Alberto Matos regozijou-se pela Infraestruturas de Portugal estar associada a esta via, deixando a garantia de que a IP irá fazer um acompanhamento de toda a obra, de modo a que não haja derrapagem nos prazos de execução. “O prazo é da nossa responsabilidade e vamos certamente cumprir”, assegurou.
A empreitada que hoje arrancou contempla a “Construção do lanço de ligação entre a Estrada Municipal 556 (Nó de Barcelinhos/Rio Covo St. ª Eugénia) e a EN103 (Nó de Gamil/Rio Covo St. ª Eugénia), incluindo o prolongamento da Rua do Pinheiro, com interseção no Complexo Rodoviário de Barcelos, em Rio Covo St. ª Eugénia”.
Após a realização do Concurso Público Internacional, de que saiu vencedor com o menor preço – 8 milhões e setecentos e quarenta e cinco milhões de euros – a empresa Alexandre Barbosa Borges, S.A., o processo foi submetido a Visto do Tribunal de Contas, ficando tudo pronto para a empreitada arrancar.
Com um prazo de execução de 18 meses, os trabalhos incidem sobre 3 quilómetros e 350 metros de via, numa solução construtiva que fecha o anel do complexo rodoviário de Barcelos, através da interseção com a Estrada Nacional 103, feita pela construção de uma rotunda desnivelada, de um viaduto com 60 metros de extensão.