Arrancou hoje e prolonga-se até amanhã, no auditório dos Paços do Concelho, o Congresso Internacional Neurociência, Mente e Comportamento, organizado pela NeuroMind, que esta tarde contou com a presença do Ministro da Educação, Fernando Alexandre, e do Presidente da Câmara, Mário Constantino Lopes.
O governante, que uma vez mais esteve no concelho de Barcelos, afirmou que este congresso assume extrema relevância, tanto mais que a questão das neurociências “tem tido um desenvolvimento muito importante, em Portugal”. Fazendo uma ponte entre as neurociências e as questões ligadas à saúde mental e ao bem-estar geral da população, o Ministro sublinhou que estes temas também “têm uma dimensão relevante para as políticas públicas. No caso da Educação, que é a área que eu tutelo, a saúde mental, em particular, tem estado no centro de muitas discussões”, afirmou o governante.
Por seu lado, o Presidente da Câmara, Mário Constantino Lopes, agradeceu aos organizadores, profissionais, investigadores, estudantes e demais interessados por terem escolhido Barcelos como ponto de encontro para partilhar conhecimento e explorar as possibilidades que a neurociência oferece para a promoção da saúde mental. O autarca acrescentou que “este congresso permite-nos construir pontes entre o conhecimento científico, as práticas clínicas e as políticas públicas em saúde mental”, e que “Barcelos está sempre de portas abertas para apoiar e acolher iniciativas que promovam o desenvolvimento da ciência e a saúde mental”.
Entretanto, já Ana Paula Azevedo, da organização, salientou que o evento reúne nomes de grande renome, como especialistas, investigadores e profissionais da área, e constitui-se como uma “plataforma única para o intercâmbio de ideias e a partilha de avanços científicos inovadores em saúde mental e neurociências”. Ana Paula Azevedo disse ainda que o “congresso responde à crescente necessidade de integrar e democratizar o conhecimento sobre saúde mental e neurociência e promete contribuir para o avanço científico e para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas com impacto direto na prática clínica”.
