O livro “As Cinco Ânforas de Ouro”, editado pela Opera Omnia, é o primeiro conto infantil de Joana Luísa Matos, que foi escrito para guião do espetáculo “Expresso das Letras 2014”, que teve lugar na Feira do Livro de Barcelos. O livro fala de uma menina que vivia junto ao mar, deitou-se numa rocha e, observando o céu, perguntou a si própria se seria de lá que viria a música e os versos de que ela tanto gostava. Em resposta a essas perguntas ouviu uma voz que lhe perguntou se ela queria ir conhecer o céu e a floresta da poesia que lá existia. A voz provinha de uma folha de papel em branco que se perdera da sua mãe-árvore, sem ter um verso escrito. Para regressar ao seio da mãe teria que encontrar as cinco palavras mágicas que comporiam o seu verso, as quais se encontravam em cinco ânforas, na posse de cinco guardiães. A menina aceitou o convite e partiram as duas rumo ao céu, vivendo maravilhosas aventuras…
Joana Luísa Lopes Torres Matos nasceu em 25 de Novembro de 1973 em Barcelos. Licenciou-se em Medicina Dentária em 1997 na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto, com pós-graduação nas áreas de Ortodontia e Oclusão. Em 1999 fundou a empresa Ortocelos- Clínica Médico- Dentária de Barcelos, da qual é proprietária e diretora clínica. Cedo despertou para o mundo das artes, com incursão à poesia, tendo publicado, em 1993, o seu primeiro livro. No ano 2000 participou na “Antologia dos Jovens Poetas do Baixo Minho”. No ano 2004 iniciou-se nas artes de dizer poesia, do teatro, e do canto, atividade que tem mantido até à presente data, havendo participado em várias peças de teatro e espetáculos poético-musicais. É vice-presidente da “Associação D´Improviso – Artes do Espetáculo”.
O livro de Maria Isabel Cunha, publicado pela “Versbrava Editora”, segundo Manuel Ferreira, “é uma viagem pelo espírito da alma, pela alma do espírito, à busca da poética da vida, querença poética do ser, vontade do absoluto, do eterno.”
Já para Ana Júlia Machado, “A Maria agarra as perturbações da existência e com vocábulos as decifra. Nas suas poesias fomenta a querença mesmo num mundo onde alienados e injudiciosos lavram a desarmonia. Avoca que só consegue asseverar o que sente, no seu estilo não emprega preceitos versejados ou ideários.(…) Deseja que eruditos ou menos instruídos a julguem. (…) Todavia, Maria Isabel Cunha arroga-se uma aprendiza constante, preocupando-se com o incremento, maturação da sua arte, com o intuito de mudar o estilo, a linguagem.”
Maria Isabel Cunha nasceu em Balugães, concelho de Barcelos, onde reside. Frequentou o Magistério Primário em Braga, tornando-se professora do 1º Ciclo. Posteriormente tirou o Bacharelato em Filosofia Românica pela Universidade do Porto; concluiu a Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas, Francês/Português pela Universidade Aberta. Lecionou durante dez anos o 1º Ciclo, inclusivamente em Lourenço Marques, actual Maputo, Moçambique. Lecionou também os 2º e 3º Ciclos em vários localidades do País. Exerceu funções de Diretora de Turma, delegada de Disciplina, Orientadora de Estágio e Presidente do Conselho Diretivo da Escola B2/3 Barcelos. Actualmente aposentada, dedica-se aos filhos, netos e à poesia. Tem poemas seus incluídos nas publicações colectivas: “Poemas sem Gavetas II” e “Nós Poetas Editamos I”.