O orçamento teve uma dotação inicial de 72 milhões de euros, alterado posteriormente para 77,9 milhões, na expectativa de aumento de receitas a transferir do Orçamento Geral do Estado, o que não se veio a verificar. A verba de 11,5 milhões de euros serviria apenas para equilibrar o Orçamento, face às excessivas despesas e compromissos assumidos em anos anteriores.
Quanto à despesa produzida durante o ano de 2010, foi inferior à receita. De salientar ainda que o Município viu aumentar a sua capacidade de endividamento líquido de 11,5 milhões de euros em 2009 para 17,5 milhões de euros em 2010; a capacidade de recurso ao crédito bancário passou de 7,3 milhões de euros em 2009 para 10,2 milhões de euros em 2010. Quanto à dívida de curto prazo é de 9,4 milhões de euros, contra os 12,4 milhões de euros em 2009. O endividamento global passou de 42,9 milhões em 2009 para 37,2 milhões em 2010.
Num ano em que o Município decidiu não cobrar a derrama e diminuir em 12,5% a taxa do IMI, o prazo médio de pagamento a fornecedores passou para 98 dias, quando em 2009 era de 138 dias.
Não restam dúvidas que todos os indicadores apresentados neste Relatório de Gestão são substancialmente melhores do que os verificados em anos anteriores.