A sua vasta obra, dotada de um olhar poético sobre a realidade, fizeram de si um dos melhores e mais galardoados fotógrafos portugueses do século XX, com fotografias que abordam diversos temas, com destaque para a natureza e a figura humana, que tão bem soube conciliar.
Recorde-se que, com fotografias como “Rodopio”, “Igreja de S. Gonçalo”, “De Regresso”, “Tema de Pintores”, “Matinal” e “Quietude”, entre outras, obteve inúmeros prémios em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente o Grande Prémio de Camões (1960), na época, uma das mais altas distinções a nível nacional. Foi membro activo de diversas comunidades de fotógrafos, nomeadamente Associação Fotográfica do Porto, Grupo Câmara (Coimbra) e Associação Fotográfica do Sul (Évora).
Eduardo da Costa Teixeira Pinto nasceu em Amarante, em 1933 e começou a tirar as suas primeiras fotografias profissionais, em 1950, tornando-se expositor, desde 1953, em vários salões de fotografia nos cinco continentes.
Falecido em Janeiro de 2009, deixou um espólio fotográfico de valor incalculável, tendo obras suas estado já expostas, entre outras instituições, na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira (em homenagem promovida pela Câmara Municipal de Amarante), na UNICEPE, no Porto, na Biblioteca Municipal de Penafiel, na Biblioteca Municipal de Lousada, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, na Associação Nacional de Fotógrafos Profissionais nas Caldas da Rainha, com homenagem póstuma, na Câmara Municipal de Paredes, na Biblioteca Municipal de Valongo, na Biblioteca Municipal da Maia, na Biblioteca Municipal de Santo Tirso, na Biblioteca Municipal de Gondomar, e na Biblioteca Municipal de Vila Verde, estando já agendadas várias exposições até ao final do ano.
Em Dezembro de 2010, foi publicado um livro de Eduardo Teixeira Pinto, “A poética da imagem”, numa edição com o patrocínio da empresa Mota Engil. Contém 230 fotografias agrupadas por temáticas: O Rio, A Nossa Terra, A Nossa Gente, as Festas e Outros Olhares.