“À vista são todos iguais, só diferem no tamanho. É ao abri-los que temos o deslumbramento. Fechados não passam de tristes cubos brancos envoltos em pó e presos por elásticos pretos”.
É neste universo fascinante que Margarida Costa descobre um outro sentido para as peças, construindo novas interpretações estéticas. “As peças interagem dependendo do observador. O côncavo pode ficar convexo e o que é plano pode passar a ver-se em volume. De repente tudo se inverte. Parece magia!”
A exposição foi inaugurada no dia 8 de Setembro pela vereadora do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Barcelos, numa sessão em que a autora explicou ao público a origem deste trabalho. Armandina Saleiro referiu a originalidade e a riqueza artística dos trabalhos apresentados, sublinhando a disponibilidade do Município para acolher propostas culturais da sociedade civil, como esta exposição.
Margarida Costa nasceu em Braga em 1954 e reside em Oeiras. É licenciada em pintura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde teve como mestres, Chartres D’Almeida, Ângelo de Sousa, Armando Alves, Júlio Resende, Domingos Pinto.
Realizou, sob orientação do mestre Júlio Resende, um painel de cerâmica para o Lar do Comércio, na Maia. Com percurso pelo vitral, tapeçaria e fotografia, dedica-se à pintura e à cerâmica no seu altelier em Oeiras. Muitas das suas obras de pintura e cerâmica podem ser vistas em edifícios públicos.
A exposição pode ser vista todos os dias. A entrada é livre