Proferiu mais de uma vintena de conferências e comunicações sobre os jesuítas e os seus principais mestres, tais como S. João de Brito, S. Francisco Xavier, Eusébio da Veiga e João Ramos Vieira, mas também sobre figuras barcelenses, como D. António Barroso, o Corregedor João Nepomuceno, seu parente e Felgueiras Gayo.
Francisco António de Brito Limpo nasceu em Remelhe, em 7 de dezembro de 1829 e faleceu em Lisboa, em 8 de abril de 1891. Era filho de Bernardo Limpo da Fonseca, o primeiro filho de João Neponucemo Pereira da Fonseca, Desembargador da Casa da Suplicação e cavaleiro da Ordem de Cristo e de Ana Joaquina de Miranda
Além de notável geodésico, teve uma participação ativa no projeto das expedições africanas de 1884/1885, de Brito Capelo, Roberto Ivens e Serpa Pinto. Além disso, foi o autor da planta da Basílica do Sameiro.Foi premiado na Exposição Universal de Paris, de 1867, e obteve o diploma de prémio e a medalha de grande Exposição do Centenário da Independência dos Estados unidos, de 1876, em Filadélfia.
Secretário e depois vice-presidente da Associação dos Engenheiros Civis Portugueses, cerca de 1870, vogal da Comissão Central de Geografia, sócio da Academia Real das Ciência, recebeu, na época, várias condecorações do rei D. Luís: Cavaleiro da Ordem da Torre e Espada (1888) e Comendador da Ordem Militar de Avis (1881).
Programa “Livros e filmes da minha vida” prossegue no sábado, às 16h00
No sábado, dia 16, às 16h00, no auditório da Biblioteca Municipal de Barcelos, realiza-se a segunda parte do programa “Livros e filmes da minha vida” do mês de março, com a exibição do filme “O Delfim”, de Fernando Lopes, baseado no livro de José Cardoso Pires, que foi objeto de debate no dia 2 março.