Filipe Chinita nasceu na Quinta-dos-Pretos, em 11 de novembro de 1955 e cresceu na aldeia/vila de Escoural no seu concelho de Montemor-o-Novo. Publicou em 2009, os seus dois primeiros livros de poesia: o poema “gente povo todo o dia”, e a duo com Manuel de Gusmão, “Cantata pranto e louvor”, em memória de Casquinha e Caravela, que nos elucidam quanto à sua umbilical ligação com o Alentejo, com a luta anti-fascista, e com o tempo em que foi revoluncionário a tempo inteiro, entre 1974 e 1980.
Em 2012, publicou na editora Colibri “do tamanho das nossas vidas”, escrito a duas mãos, em Moscovo, em 1976, onde se encontram incritos aqueles que foram os primeiros poemas que guardou. Mas também, “maior é o povo.aqui é campo maior”, na editora “Página a Página”, 2º volume sobre o seu tríptico sobre o alentejo e a revolução e a reforma agrária que “gente povo.todo o dia” inaugurou e que “chão e povo. além, tejo” em breve fechará.
Na mesma editora Colibri, publicou “deste temporal de (te) amar” continuação temporal de “do tamanho das nossas vidas”, fazendo cair o pano sobre o tempo de Moscovo.
Tem ainda fechados para editar dois outros livros, de cariz diverso que se ainda contemplam o Alentejo dele simultaneamente se libertam, “3º andar jardim suspenso” e “leonor leononoreta”, ensaio de ternura.
Numa sessão com entrada livre, a moderação estará a cargo de Maria Eduarda Castro e haverá leitura de poemas.