Foram cerca de 20 os intérpretes que deram corpo e voz, no palco do auditório da Biblioteca Municipal, à “Engrenagem do Medo”.
Através de uma montagem de poemas e frases publicitárias do autor, o coletivo “Haja Ânimo”, coordenado por Alberto Serra – jornalista e animador cultural -, procurou desvendar, num espetáculo intitulado de “Engrenagem do Medo”, a plena atualidade da obra de Alexandre O’Neill, através de uma encenação de textos, pontuados quase todos por uma ironia cáustica que nos remetem para o Portugal de hoje – “Ah Portugal, se fosses só três sílabas e de plástico que era mais barato.”