“Estamos a falar de um grande herói que poderá ser barcelense”, afirmou a Vice-Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Armandina Saleiro, no final da apresentação de “O Fronteiro de Deus – A Vida Heroica de D. Gualdim Pais, o maior monge-guerreiro de Portugal”, do escritor barcelense Fernando Pinheiro.
“Não pretendemos guerras, desejamos que a verdade histórica venha ao de cima e que as personalidades que marcam a nossa nacionalidade sejam lembradas e trazidas para o debate público”, acrescentou Armandina Saleiro.
Na palestra intitulada “D. Gualdim Pais – Um Herói Barcelense”, o investigador António Afonso defendeu a tese de que o cavaleiro de D. Afonso Henriques e Mestre da Ordem do Templo é, afinal, natural de Barcelos, mais concretamente, de Mereces, em Barcelinhos.
Por seu turno, o historiador Carlos Alberto Brochado de Almeida dissertara sobre “A importância do Castelo de Faria na Fundação da Nacionalidade Portuguesa”.
Por fim, foi apresentado o romance histórico “O Fronteiro de Deus – A Vida Heroica de D. Gualdim Pais, o maior monge-guerreiro de Portugal”, do escritor barcelense Fernando Pinheiro, obra que foi apresentada por João Lobo, Presidente da da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia de Braga.
O livro de Fernando Pinheiro esteve na base da representação “O Fronteiro de Deus – A Vida Heroica de D. Gualdim Pais, o maior monge-guerreiro de Portugal”, levada à cena pela Nova Comédia Bracarense, no Teatro Gil Vicente, em sessão dupla.
O programa contou ainda, no sábado de manhã, com uma subida ao monte da Franqueira, com partida simbólica do lugar de Mereces, em Barcelinhos, local onde poderá ter nascido D. Gualdim Pais, e visita guiada às ruínas do Castelo de Faria.
Além de Barcelos, outros cinco municípios associaram-se às Jornadas Gualdinianas, que agora prosseguem em Braga, Coimbra, Tomar e Vila Verde e terminam em Amares.