Foram muitos aqueles que fizeram questão de marcar presença na abertura solene das comemorações e que assistiram à inauguração da Exposição “Barcelos Quinhentista: fotografia de José Eduardo Reis”, que está patente na Casa do Vinho, bem como à primeira conferência, de um ciclo de seis, sobre o tema: “A leitura Nova e sua influência na caligrafia nacional”, por Dino dos Santos, moderada pelo historiador Joel Cleto, que teve lugar no Salão Nobre. Durante 2015, estão previstas conferências, exposições, recriação histórica, música, literatura e atividades performativas, tendo como temática central o Foral de Barcelos e como palco o centro histórico da cidade e os sítios concelhios em evidência há 500 Anos do Foral Manuelino.
O Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Miguel Costa Gomes, abriu a sessão, salientando que o conjunto de atividades confirma «a aposta da Câmara na valorização do que foi a História do concelho e no estudo e divulgação do impacto dos Forais na vida e desenvolvimento da comunidade barcelense».
“Queremos que nos ajudem a construir a história para daqui a 500 anos”, desafiou a Vereadora do pelouro da Cultura, Elisa Braga, que apresentou em traços gerais o objetivo do Foral e realçou que estas comemorações pretendem “valorizar o riquíssimo espólio documental e patrimonial da cidade, que muitos dos seus habitantes ainda desconhecem em toda a sua plenitude, e projetar Barcelos no exterior”. Acrescentou, ainda, que a cada dia 7 dos próximos meses realizar-se-á uma conferência dedicada ao Foral, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Barcelos.
I Conferência: “Leitura Nova e a sua influência na caligrafia nacional” por Dino dos Santos e moderada pelo historiador Joel Cleto
Arrancou o ciclo de conferências sobre as Comemorações dos 500 Anos do Foral Manuelino de Barcelos, sábado, 7 de fevereiro, no Salão Nobre da Câmara Municipal, tendo como tema a “Leitura Nova e a sua influência na caligrafia nacional”, apresentada por Dino dos Santos e moderada pelo historiador Joel Cleto.
A Conferência abriu ao som do piano, pelo Conservatório de Música de Barcelos. De seguida, a Vereadora da Cultura, Elisa Braga, referiu que «é uma honra enorme e um privilégio para o Município e para o Executivo Municipal estar a celebrar estes 500 anos e trazer, através deste ciclo de conferências e das iniciativas que preparamos para todo o ano, o que é o património cultural de Barcelos». Por sua vez, o historiador Joel Cleto fez uma súmula do Foral e o responsável pela Conferência, Dino dos Santos, apresentou as transformações caligráficas ao longo dos séculos, mais particularmente as do Foral Manuelino. A Conferência terminou com uma dramatização levada a cabo pela Companhia de Teatro de Barcelos – A Capoeira.