Concebida pelo próprio João Cutileiro para o espaço da Galeria Municipal de Arte, a exposição era composta por 44 obras, agrupadas por temas, com 20 esculturas, cinco desenhos, 12 fotografias e sete relevos. Foi, também, uma espécie de antologia, uma síntese das várias expressões artísticas do mestre de Évora. Sobre as obras expostas disse o autor: “aqui estão as peças que rodeiam em casa”. Razão pela qual as peças não foram postas à venda.
Promovida pela Câmara Municipal de Barcelos, em parceria com a Empresa Municipal de Educação e Cultura de Barcelos, a exposição resultou do desafio feito pela Galeria Municipal ao escultor, que, ao repto, respondeu como quem prepara uma refeição: sabendo que não poderia mostrar a totalidade da vasta obra, preparou, com desvelo, uns quantos pratos. A exposição foi marcada pelo peso natural da escultura em pedra – 20 peças –, mas também pelo desenho, com os cinco exemplares em diorito negro inspirados numa viagem à Índia; pela fotografia, de pessoas, que é aquilo que gosta de fazer, e pelo relevo, com esquissos de pássaros, produzidos por volta de 2000.
Entretanto, a Galeria Municipal prepara já uma nova exposição, a ser inaugurada no dia 8 de dezembro, sábado, às 18h00. Trata-se de “Martim… Rastos da Memória”, do pintor José Emídio, e poderá ser vista até 20 de Janeiro, todos os dias, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 16h00.