A autora leciona desde 1992, sendo, desde há 18 anos, docente na Escola Básica 2, 3 Ciclos de Manhente, actualmente Agrupamento de Escolas Alcaides de Faria, onde leciona a disciplina de Educação Visual e coordena a: “Oficina de Artes Teatrais”. É sócia fundadora e diretora da Associação “SóPodia Teatrices & Companhia” sediada na freguesia da Pousa.
Sobre a exposição “Actos de Ver” escreveu a autora:
“Este é o meu Mundo feito de traços, linhas, pontos, claro-escuro… A mão flui… criando formas, manchas, ritmos, equilíbrios, harmonias, pontos finais e travessões. E é um Mundo como a Vida! As formas vivem entre a delicadeza e a força, as manchas tornam-se numa orientação, num caminho. Percorro o desenho que a minha alma busca e olho… E são atos, atos deliberados de ver o Mundo… Mundo fantástico, intenso e onírico onde para além das árvores e dos bichos… poucos seres habitam.
A minha casa é uma fortaleza que me prrende, mas de onde eu contemplo a imensidão.”
Maria Luís é pseudónimo de Maria da Conceição Braga Sampaio. Nasceu em 29 de janeiro de 1970, na cidade de Braga, e formou-se na Escola Superior Artística do Porto no ano de 1993. No final do seu curso, participa na exposição colectiva dos alunos da ESAP-Guimarães expondo os seus desenhos, ainda com o nome de Conceição Sampaio, na Galeria de Arte J. Gomes Alves Lda, em Guimarães. No mesmo ano, expõe desenhos e fotografias na Escola Secundária de Vila Verde, onde começa a sua docência.
Depois de um longo período de interregno, para se profissionalizar e se licenciar na Universidade Católica, no Curso de Formação Complementar em Orientação Educativa, participa na coordenação de Projectos Escolares ligados às Artes do Espectáculo. É assim que, em 2008, inicia a escrita de peças de cariz didático direcionadas para o público infanto/juvenil. Perante a necessidade de dar autoria às suas pequenas obras e a alguns quadros que vai esporadicamente pintando, decide escolher um pseudónimo e, nesta escolha, inspira-se na velha história de família acerca da escolha do seu nome. Aproximando-se a hora do seu nascimento, e seu pais Luís encontrando-se em Angola, sugere por carta, que se fosse uma menina se chamasse Maria Luís. Sua mãe Conceição não aprovou. E, é assim, em homenagem ao pai, falecido em 2003, que assina todos os seus textos, peças de teatro, desenhos e outros projectos artísticos como: Maria Luís.