O percurso iniciou-se no Museu de Chavão onde os pedestrianistas tiveram a oportunidade de reviver a tradição do linho em todo o seu ciclo. Alguns chegaram mesmo a praticar no tear que faz parte da colecção do Museu Etnográfico. Neste espaço os caminheiros tiveram a oportunidade de recordar tradições e alfaias agrícolas, bem como os trajes que marcaram o quotidiano das gentes do Vale do Cávado. Depois o percurso rumou até à igreja paroquial de Chavão e, daí, entrou na densa mancha florestal do Monte da Saia até chegar junto da mítica Fonte da Pegadinha e do Forno dos Mouros, um sítio arqueológico importante, que faz com que este território esteja associado a inúmeras lendas. A passagem pela laje dos Sinais – rochas onde existem inscrições pre-históricas – despertou a curiosidade dos pedestrianistas.
O percurso seguiu depois pelo monte abaixo até às Alminhas de Santo António, na freguesia das Carvalhas; passou pela igreja paroquial e rumou a Remelhe por caminhos rurais e vinhas até à Estrada da Rainha. Nesta freguesia, o destaque foi naturalmente para os inúmeros vinhedos e terminou com uma visita ao túmulo do D. António Barroso.
O próximo percurso está agendado para o dia 24 de Julho, entre S. Pedro de Rates e Barcelos, seguindo a rota dos peregrinos de Santiago.