Miguel Costa Gomes prometeu entregar a petição e reafirmou a oposição do executivo municipal ao modelo de reorganização das freguesias previsto na Lei, lembrando que a fusão de freguesias “não é uma imposição da troika” e não vai ter qualquer reflexo no défice público. O que esta Lei vai trazer, disse ainda o Presidente da Câmara, é a “perda de qualidade de vida dos cidadãos”.
Os manifestantes deslocaram-se do Largo da Porta Nova, onde se concentraram e discursaram perante milhares de pessoas, até ao Largo do Município. À porta da Câmara Municipal, Isaque Ferreira expressou o pensamento do Movimento quanto à reforma administrativa: rejeição da fusão de freguesias, recusa dos autarcas em assumir uma decisão para a qual não foram mandatados, necessidade de auscultar as populações e tudo fazer para manter os serviços públicos de proximidade com os cidadãos, tarefa que as Freguesias têm vindo a desenvolver.
Os representantes do Movimento e alguns manifestantes subiram de seguida à Sala de Reuniões da Câmara onde foram recebidos pelo Presidente do Município. No final, novamente à entrada da Câmara, foi cantado o Hino Nacional.