Na sessão que contou com a presença de representantes de alguns municípios que compõem o Eixo, vereadores e do secretário geral Xoan Vazquez Mao, Miguel Costa Gomes saudou os artistas concorrentes, manifestando a sua satisfação pela realização deste importante evento cultural em Barcelos.
“É com um enorme prazer que recebemos esta exposição”, disse o Presidente da Câmara, que referiu a importância desta Bienal para a afirmação de Barcelos nos roteiros culturais da região e do país.
“Barcelos e os concelhos do Eixo Atlântico fazem parte, hoje, uma grande euroregião” que une e congrega os povos do noroeste peninsular, referiu o Presidente da Câmara Municipal de Barcelos na abertura da exposição.
Na sua intervenção, José Maria Costa manifestou a seu agrado por estar a inaugurar a exposição em Barcelos, “uma terra de talentos e de artistas”, sublinhando a preocupação do Eixo para que “a arte e a cultura não fiquem de fora da cooperação entre os povos, particularmente dos jovens”. E acrescentou: “nestes tempos de crise temos de afirmar a importância da cultura”. É por isso, que “os municípios devem continuar a apoiar os artistas”, disse ainda o Presidente do Eixo Atlântico que destacou “a janela de oportunidade” que esta Bienal oferece aos jovens talentos luso-galaicos
Por sua vez, o Secretário Geral do Eixo disse que “o facto de continuar a haver produção cultural”, numa altura de forte crise económica, financeira e social, “é um sinal de resistência”. Xoao Mao destacou ainda que com a décima edição da Bienal, o Eixo Atlântico está a apoiar a produção cultural pictórica há 20 anos.
A inauguração foi também o momento de revelação dos vencedores desta Bienal, que apresenta 30 trabalhos, escolhidos entre os 120 apresentados.
O júri, presidido por Marta Moreira de Almeida, Coordenadora do Serviço de Exposições do Museu de Serralves, atribuiu os seguintes prémios:
Prémio Melhor Obra Portuguesa (1.500,00€) – Jorge Alexandre Carvalho Marques, de Barcelos, com a obra “Love lives only in my hope”;
Prémio Melhor Obra Galega (1.500,00€) – Eugenia Cuéllar Barbeito, de A Coruña, com a obra “Hostesses (18th National Congress);
Prémio Jovens Talentos Luso-Galaicos (1.500,00€) – Juliana Ribeiro, de Valongo, com a obra “Textura e movimento”;
Prémio Melhor Obra do Certame (3.000,00€) – Raúl Álvarez Jiménez, de A Coruña, com a obra “Torso acuático V”.
A exposição está patente na Galeria Municipal de Arte de Barcelos e pode ser vista de até 26 de janeiro, de segunda a sexta feira das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 18h00 e aos sábados das 10h00 às 12h30 e 14h00 às 18h00.
Segue, depois, em itinerância para as cidades de Braga, Vila Nova de Famalicão, Ourense, Riveira, Mirandela, Bragança, Monforte de Lemos, Vila Nova de Gaia e Viana do Castelo.