A reunião permitiu analisar a situação provocada pelos incêndios e traçar os planos de ação. Miguel Costa Gomes adiantou que o Plano Municipal de Emergência “não vai ser acionado de imediato face à regressão dos incêndios”, mas sublinhou que “há riscos elevadíssimos de reativações”.
Através da ativação deste Plano, entre outros, “é permitido ao município pedir à tutela meios para reforçar o teatro de operações, mobilizar mais meios, solicitar aos privados ajuda”, explicou o edil de Barcelos.
O autarca destacou “o trabalho incansável” dos bombeiros no combate às chamas e o “extraordinário apoio” de populares e de empresas na disponibilização de recursos.
O incêndio florestal que deflagrou no domingo, dia 7, em Tamel Santa Leocádia, Barcelos, e se estendeu a quase uma dezena de freguesias (Fragoso, Aldreu, Palme, Feitos, Vilar do Monte, Vila Cova e Creixomil), foi dado como dominado esta terça, dia 9, mas “ainda está longe de estar fechado”, alertou o Comandante da Proteção Civil Municipal, Licínio Santos, apelando ao apoio da população para “o perigo de reativações ou reacendimentos. “Ainda se mantêm cerca de 200 operacionais no terreno como forma de prevenção”, acrescentou.
No terreno estiveram cerca de 70 meios terrestres, quatro meios aéreos e mais de 200 operacionais apoiados por dois grupos de Lisboa, um de Portalegre, um de Vila Real e a Força Especial de Bombeiros.