Depois da construção do “passadiço do Patarro”, que funciona como ligação entre o Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA) e a cidade, torna-se necessário proceder a uma intervenção nesta avenida cujas ações operacionais fomentem a qualificação da estrutura pedonal naquela que será a porta de entrada e saída do passadiço, bem como um mecanismo na relação de proximidade pedonal ao núcleo urbano, com base em critérios de melhoria das condições de acessibilidade, comodidade e segurança dos seus usuários.
Trata-se de um local definido por um perfil viário de aproximadamente 3 500,00m2 com características estruturantes na circulação automóvel da cidade, em terreno natural, delimitado pelo lancil da via automóvel, um muro de pedra pertencente à casa nº 245 e uma zona de taludes acentuados, sem passeios e quaisquer elementos urbanos.
A intervenção pretende desenvolver uma plataforma pedonal em continuidade com as estruturas envolventes, que permita a circulação e os movimentos de atravessamento e também a criação de espaços de estar e convívio.
Outra das intenções é integrar e harmonizar a zona de intervenção com a estrutura verde envolvente, de forma a expandir e valorizar a qualidade paisagística do local.
A obra terá o custo de 89.020,25 € e um prazo de execução de 90 dias.
Outras informações sobre a empreitada
O projeto visa a criação de um passeio desde a rotunda na Rua Filipa Borges / Rua Nossa Senhora da Franqueira até ao local do passadiço com uma largura constante de 2m15, valorizando os acessos pedonais aos blocos habitacionais presentes neste trajeto.
No local de ligação ao passadiço, o passeio terá uma espécie de átrio de entrada com demarcação ao nível do pavimento e pela existência de mobiliário urbano, designadamente, bancos de jardim e papeleiras.
Relativamente ao espaço publico frontal à casa nº 245, será desenvolvida uma pequena praça que, para além da sua componente pedonal, também incorporará uma via pública de acesso automóvel à casa nº 245. A geometria da praça comportará zonas pedonais e de circulação automóvel, sendo criado um pequeno canteiro e plantada uma faixa com árvores, de forma a demarcar a via de acesso automóvel.
Será criada nas imediações do acesso ao passadiço uma passadeira, rebaixada para atravessamento, melhorando a acessibilidade e a segurança dos peões.
Ao nível do tratamento paisagístico, a intervenção centraliza-se na consolidação dos taludes existentes através da aplicação de técnicas de consolidação naturais, tais como, a sementeira, plantação de vegetação adequada e/ou estacaria viva. Um dos taludes existentes será consolidado através da construção de um muro, que permitirá criar, ao longo dos passeios, zonas ajardinadas que funcionarão como barreiras de segurança entre os passeios e os declives dos taludes, sem perder a relação natural e a visualização paisagística da envolvente. Estes corredores e canteiros serão plantados com herbáceas e pequenos arbustos de baixa manutenção.