LIVHES – Living Heritage for Sustainable Development

Objetivos do projeto

O projeto LIVHES tem como objetivo geral desenvolver e implementar, por meio de ações-piloto, estratégias para a valorização do Patrimônio Cultural Imaterial (PCI) que promovam o desenvolvimento local sustentável e a coesão dos territórios periféricos do espaço SUDOE.

Para atingir esse objetivo geral, o projeto procura concretizar os seguintes objetivos específicos:

1. Identificar, selecionar e estudar as melhores práticas em torno da valorização do património cultural intangível como um mecanismo de desenvolvimento local e coesão territorial e extrair lições transferíveis para o espaço SUDOE;

2. Desenvolver uma metodologia comum para a avaliação do Património Cultural Imaterial e uma estratégia adaptada a cada região participante que integre as melhores práticas e responda aos problemas detectados e que possa se adaptar às realidades em mudança dos diferentes territórios SUDOE.

3. Experimentar a metodologia proposta, através da sua aplicação num número limitado de “experiências-piloto” que combinam desenvolvimento económico com preservação do património cultural intangível. No caso de Barcelos, a experiência-piloto a desenvolver será o lançamento das bases do Ecomuseu do Vale do Neiva.

Parceiros

1. Pole Metropolitain «pays De Bearn» – Líder (FR)

2. Diputación De Teruel (ES)

3. Diputación De Burgos (ES)

4. ICRPC – Fundació Institut Català De Recerca En PatrimoniO Cultural (ES)

5. Municipio De Barcelos (PT)

6. UPNA – Universidad Pública De Navarra (ES)

7. CIRDOC – Etablissement Public De Coopération Culturelle (Institut Occitan De Cultura) (FR)

8. CCPH – Communauté De Communes Pyrénées Haut Garonnaises (FR)

9. AECT Rio Minho – Agrupamento Europeu De Cooperaçao Territorial (PT)

Ação piloto a desenvolver em Barcelos

A ação piloto a desenvolver pelo Município de Barcelos no âmbito do projeto LIVHES consiste no lançamento das bases do Ecomuseu do Vale do Neiva.

O vale de qualquer rio é habitualmente um território marcado por identidades muito próximas, inter-influentes, que se estruturaram ao longo da história como um espaço vital, rico em património cultural. E quando o curso fluvial corre entre margens muito próximas, como é o caso no Rio Neiva, o seu vale adquire uma organização de interdependências muito fortes nas comunidades aí existentes. Tal facto imprime a todo o espaço uma identidade muito particular e as comunidades ribeirinhas adquirem a consciência de que pertencem a um legado histórico e patrimonial comum, rico em paisagem natural, histórias, tradições, lendas, saberes e ofícios.

É assim oportuno congregar os elementos materiais, tecnológicos e as vivências sociais e culturais (PCI) do Vale do Neiva dentro do que poderíamos classificar como uma ‘paisagem cultural’ e um ‘território patrimonial’, dando-lhes corpo e voz através da criação de um Ecomuseu.